sexta-feira, 23 de julho de 2010

Foi tudo o que restou ...

Relembrando o passado podemos até sentir o aroma de certas ocasiões, o sabor de certas sensações.
Como aquela amizade que costumava ser mais forte que o vento, mais iluminada que sol e cheia de emoções como o arco-íris. Simples assim. Os amigos vão embora. Nem sempre pra tão longe, nem sempre literalmente. Mas o verbo 'ir embora' tem muitos sentidos. Como ir embora para outra cidade, ir embora de um estabelecimento, ir embora para outra vida. Ou, no meu caso, ir embora de nossa vida.
É triste rever fotos e imaginar que 80% dos meus amigos de antes, não são mais meus amigos, não tão próximos, de hoje. O que me conforta (um pouco) é saber que o problema não está comigo. E sim, que essa é a lei da vida. Os de hoje, nem sempre, serão os meus amigos daqui a 5 anos. E assim, sucessivamente.
Mesmo sendo incapaz de trasformar essa tradição, esse sentimento de partida, sinto saudade.
Alguns não falam comigo porque perdemos o contato. Outros, porque julgam ser erro algumas atitudes minhas e o resto, eu julgo da mesma forma.
A Nostalgia, é a palavra que nos remete aos bons tempos. Como aqueles fins de tarde onde todos nós nos reuniamos para contar história ou brincar de qualquer coisa. Existiam aqueles amigos/amores incondicionais, onde todos amavam a todos. Mas o tempo rei nós fez crescer e revelou que esse tipo de amor, em muitas pessoas, o tempo vai apagando. Está tudo acomodado, que não tentamos voltar aos tempos da simplicidade, tempos de amizades e alegrias. Risadas de besteiras, sorrisos sinceros e liberdade de chamar quem está do nosso lado de amigo.
E me pergunto: Quem ganhará essa luta? O amor com a amizade ou o orgulho com a mágoa?
Me sinto aberta para perdões e disposta a pedir desculpas.
Mas pena, pena mesmo, que não depende só de mim...

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